quarta-feira, 2 de março de 2011

Sociedade dos Poetas Mortos

Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".Um filme se torna mais do que uma mera peça de entretenimento quando exerce algum tipo de impacto sobre o comportamento de alguém. Os melhores filmes deixam marcas, às vezes, em toda uma geração. Vez por outro, filmes não tão bons, mas impactantes, exercem efeito semelhante, para logo em seguida serem esquecidos. Este é o caso de “Sociedade dos Poetas Mortos” (Dead Poets Society, EUA, 1989), o filme mais famoso do diretor australiano Peter Weir.

Trata-se de um filme que valoriza as liberdades individuais, e a importância de aprender a desenvolver as próprias idéias, sem copiar nada de ninguém.  Para determinada geração, que tinha em torno de 18 anos na virada das décadas de 1980/90, “Sociedade dos Poetas Mortos” exerceu um papel importante, pois representou o resgate de valores que pareciam velhos, antiquados, pouco atraentes. O filme utiliza citações e trechos de poesias de Walt Whitman, Henry David Thoreau, Byron e William Shakespeare, entre outros ícones da literatura romântica e rebelde, para apresentar a sua lição: a boa arte, a verdadeira arte, é aquela que desperta paixões, que celebra a vidaA arte ensina a pensar. Arte é liberdade. Peter Weir realiza um trabalho meticuloso, colocando o espectador na mesma posição dos alunos de Keating. “Sociedade dos Poetas Mortos” não é sobre poesia e arte, mas sobre liberdade e autonomia de pensamento.
Carpen Dien...

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