quinta-feira, 17 de março de 2011

Sejamos cada vez mais espíritos livres.


Publicado em 1878, Humano, Demasiado Humano marcou o afastamento de Nietzsche em relação ao romantismo de Wagner e o pessimismo de Shopenhauer. O papel que antes cabia à arte é ocupado pela razão e a ciência, o arrebatamento cede lugar à análise. Aparecem os "espíritos livres", libertos dos preconceitos idealistas. Influenciado pelos moralistas franceses, o filósofo adotou e expandiu a forma do aforismo, como a mais adequada para um pensamento inquieto e multifacetado. O resultado foi uma enorme abrangência de temas: 638 aforismos abordam questões de metafísica, moral, religião, arte literatura, amor, política e relações sociais.
Ótima pedida para os aqueles que querem se libertar das ideias prontas e cimentadas, enraigadas em nossa cultura.

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