domingo, 14 de agosto de 2011

A Internet está Morrendo?

Um pouco mais de duas décadas após liberação do código World Wid Web criado por Tim Bernes-Lee na década de 1980 e publicado na década de 1990, a Web estaria em declínio. Trata-se da visão apocalíptica do Físico estadunidense Cris Anderson revela sem seu artigo The Web Is Dead, onde editor chefe da Revista Wired, observou que,

“Ao longo dos últimos anos, uma das mudanças mais importantes no mundo digital foi o movimento da Web que se abre para plataformas semi fechadas que usam a Internet para o transporte, mas não o navegador para mostrar. É impulsionado principalmente pelo crescimento do modelo de computação móvel iPhone, e é um mundo Google que  não se pode rastrear, onde um HTML não é regra. E é o mundo que os consumidores estão cada vez mais a escolher, não porque está rejeitando a idéia da Web, mas porque estas plataformas direcionadas, agilizam o acesso e se encaixam melhor as necessidades de suas vidas (a tela vem com eles, eles não tem que ir para a tela).”

          O que Cris Anderson percebeu é que as pessoas, ao interagir com os conteúdos da internet, não estariam tão dispostas a escrever todo um endereço eletrônico para utilizar uma função da web, elas estão optando por utilizar os aplicativos (Gagets) disponíveis na internet, ou pré-selecionados por corporações que já perceberam essa tendência.
          Na publicação, Anderson ilustra sua visão descrevendo o dia-a-dia de um usuário de aplicativos,

“Você acorda e verifica seu e-mail em seu iPad de cabeceira - que é um aplicativo. Durante café da manhã você navega Facebook, Twitter, e The New York Times - mais três aplicativos. No caminho ao escritório, você ouve um Podcast no seu Smartphone, outro aplicativo. No trabalho, você rola através de feeds RSS em um leitor e ter conversas Skype e IM. Mais aplicações. No final do dia, você chega em casa, faz o jantar enquanto ouve a Pandora, joga alguns Games no Xbox Live, e assisti a um filme no serviço de streaming da Netflix. Você passou o dia na Internet - mas não na web.”


          O jornalista americano, ainda acrescenta esse comportamento é mais comum do que se imagina, e isso já foi percebido pelos gigantes que buscam convergir em seus portais a maior quantidade de aplicativos possíveis e imagináveis. Segundo Anderson, trata-se de uma quebra de paradigma funcional, que coloca o “tradicional” formato “www” em segundo plano – “Claro, sempre teremos páginas na Web. Ainda temos cartões postais e telegramas, não é? Mas o centro de mídia interativa – cada vez mais, o centro de gravidade de toda a mídia – está se movendo para um ambiente de pós-HTML.
     Somado a essa quebra de paradigma os dispositivos móveis, que permitem a portabilidade de tecnologias com acesso a rede, é possível projetar um cenário onde os Desktops( computadores de mesa) também teriam seus dias contados. O repórter Rodrigo Carvalho, em reportagem para o programa Espaço Aberto Ciência e Tecnologia da Globo News, intitulada Mobilidade: Uma Tendência Irreversível de Uso e de Negócios, revela que no primeiro semestre de 2011, a Anatel divulgou que há 217,3 milhões de celulares operando no Brasil, ou seja, a mais de um celular para cada brasileiro, mostrando a o auto nível de penetração da tecnologia no país.
          Na mesma reportagem, Rodrigo apresenta dados do mercado norte-americano, referentes a quantidade de tempo que os usuários de minutos por dia que os usuários de internet estariam acessando a rede a partir de dispositivos móveis e seus aplicativos.

                                                                
Na ilustração apresentada pela reportagem da Rede Globo, é possível verificar a tendência dos usuários pelo consumo de conteúdos e informações de todas as sortes, através desses aplicativos interativos, disponíveis às todos os tipos de tecnologias móveis(Smart Phones, Iphones, Ipad. Tablets...).
Tendência que cujo impacto que repercute também em antigos modelos de negócios, que por muito tempo, reinaram absolutos nesse ramo. Aquele cenário onde a televisão reinava absoluta já é passado, pois cada vez mais as verbas publicitárias são pulverizadas em ações de propaganda e marketing, onde prevalece essa nova lógica de mercado.

2 comentários:

  1. Muito bom este post, realmente faz pensar se a internet vai acabar assim?
    A cada dia muda a tecnologia e muito mais pessoas estão aderindo.
    Um abraço

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  2. Fala Tatuí! Olha só que bacana esse post:
    "Artista une dia e noite em fotografia."
    Link: http://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/08/artista-funde-dia-e-noite-em-fotografias-de-nova-york.html

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